Origami Básico

Em 1957 o japonês Akira Yoshizawa (aclamado como o pai do origami moderno) e o norte-americano Sam Randlett criaram um conjunto de símbolos padronizados que permitiram a criação de diagramas com instruções de como dobrar peças de origami. Dessa forma, mais gente pôde fazer mais modelos. A teoria do origami começou a ser compreendida e popularizada.
Houve um boom criativo nas últimas décadas. Foram criados mais modelos originais nos últimos 10 anos do que em toda história do origami. Matemáticos, engenheiros, analistas de sistemas, designers e outros profissionais das ciências exatas começaram a se interessar por essa arte vendo nela um fundo matemático. Formas, ângulos, proporções chamaram a atenção de muita gente.


O processo de criação de novos está cada vez menos complicado visto que atualmente existem muitas ferramentas que facilitam a vida dos origamistas, como softwares para cálculo e diagramação. Livros cada vez mais técnicos têm sido lançados. Contudo, o fato mais importante é a expansão das possibilidades de comunicação e transferência de conhecimentos entre origamistas: conferências, encontros, livros, sites, fóruns etc.

Basicamente, existem dois símbolos básicos em diagramas: A dobra de vale e a dobra de montanha. Você pega uma folha de papel e dobra ao meio, pela frente. Abra a folha; o vinco da dobra assemelha-se a um vale, uma pequena depressão. Então você pega outra folha e dobra ao meio para trás. Puxe o papel de volta e o resultado é uma elevação, uma montanha. Tudo isso é bem óbvio, mas é o mais importante. Seguindo exatamente o sentido das dobras é possível dobrar qualquer modelo.






No entanto existem algumas sequências de dobras que podem causar confusão. O ‘Inside-reverse Fold’, o ‘Outside-reverse Fold’ e o ‘Squash Fold’ precisam de um pouco de atenção quando você dobra há pouco tempo. O conselho é observar o mais importante: siga o sentido das dobras (vale e montanha).
















De todas as sequências de dobras que conheço, os ‘sinks’ são as mais complicadas, sempre presentes em modelos complexos. A única forma de aprender a afundar o papel para dentro é tentando. Uma coisa é certa: o papel VAI amassar não importa o que você faça para evitar. Nas primeiras tentativas ele rasga, depois amassa todo e quando você pega prática ele só amassa um pouquinho...


Marcadores: , , , , ,